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Destino dos sonhos de muitos viajantes, o Salar de Uyuniparece mesmo saído de um filme de ficção científica: o maior deserto de sal do mundo tem mais 10 mil km2 e 10 bilhões de toneladas de sal. É acessível por completo entre abril e novembro, fora da temporada de chuvas, quando vira um lago de até 30 cm de profundidade. Já Copacabana costuma ser o ponto de chegada para quem quer ver de perto o Lago Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo – com 41 ilhas e onde 25 rios desaguam – e vistas estonteantes. A capital La Paz é a mais alta do mundo (3.650 metros do nível do mar), sempre com clima frio, e repleto de atrações arqueológicas como Tiwanaku e o Vale da Lua, além da (razoavelmente barata) estação de esqui Chacaltaya. E Cochabamba é conhecida pela gigante imagem de Cristo tal qual a do Rio de Janeiro (mas ainda maior, com 40 metros de altura), com direito a teleférico para visitação. Com todos esses atrativos, certamente a Bolívia é um dos destinos na América do Sul que mais desejam atenção dos viajantes.
Eis um destino para se esbaldar com o câmbio local pra lá de favorável. Vide o fluxo gigante de brasileiros em Ciudad del Este, por exemplo, que tem a terceira maior zona franca de comércio do mundo. A capital Assunção conta com interessantes atrações culturais, como o Panteão Nacional (inspirada no Les Invalides de Paris) e toda a sua mistura entre a cultura europeia e a dos índios guaranis. Já Encarnación é conhecida como a “Capital do Carnaval”, por suas animadas festas em fevereiro, e também por estar próximo a ruínas das missões jesuíticas como Jesus de Tavarangué. E San Bernardino é um dos principais destinos de veraneio do país, com badalados clubes e boates. E aí, te convencemos a incluir o Paraguai em sua próxima viagem pela América do sul?
A capital Montevidéu esbanja charme, com seus lindos prédios históricos, teatros, mercados e um pôr-do-sol imbatível à beira do Rio da Prata. Há vários balneários no país para aproveitar o verão, com destaque para Punta del Este e Punta del Diablo – o primeiro é famoso pelos cassinos de luxo, lojas das melhores grifes e ótimos restaurantes; o segundo com um clima mais aconchegante, belas praias, parques históricos, spas e bem próximo de Chuy. E se a ideia é encontrar um lugar para relaxar, Colonia del Sacramento é uma simpática opção, com seu centro histórico tombado pela UNESCO e forte influência portuguesa na arquitetura – e super conveniente durante o mochilão pela América do Sul, já que fica só a uma hora de barca de Buenos Aires.
Difícil escolher o(s) lugar(es) mais interessante(s) na Argentina, já que o país é um melhores destinos na América do Sul. Começando pelas festas, Mar Del Plata é adorada pelos baladeiros, com vida noturna agitada (boates, cassinos) e também atrações turísticas populares (Cidade Pan-Americana, Aquário Central etc). Ushuaia, ou a “Cidade do Fim do Mundo”, é o ponto mais ao sul do planeta e no seu Parque Nacional Terra do Fogo, o visitante tem a chance de ter contato direto com a flora e fauna locais (incluindo os adoráveis pinguins) e praticar esportes como trekking, esqui e andar de trenó. El Calafate é a cidade mais próxima do Parque Nacional Los Glaciares, onde está o Glaciar Perito Moreno, a maior geleira em extensão horizontal do mundo. Puerto Iguazú, na chamada Tríplice Fronteira, fica a apenas 18km das Cataratas do Iguaçu. Mendoza é famosa por seus incríveis vinhos e azeites. Córdoba, segunda maior cidade do país, tem grande importância histórica e monumentos preservados do colonialismo espanhol, como o “quarteirão jesuíta” (Manzana Jesuítica). Bariloche, na fronteira com o Chile, é rodeada por lagos e montanhas, ideal para praticar esqui na neve. E, finalmente, a capital Buenos Aires é um dos principais polos culturais da América Latina, cheia de museus, teatros, bibliotecas, casas de tango, além de uma arquitetura ímpar. Qual destes destinos argentinos você incluiria em seu mochilão pela América do Sul?
Os mochileiros em busca de aventura costumam ter o Deserto do Atacama na ponta de destinos na América do Sul, e San Pedro de Atacama é o verdadeiro oásis no meio dos 200 km do deserto – o Valle de la Luna e os gêiseres ao pé do vulcão El Tátio são pontos obrigatórios de visitação (para chegar até lá, o aeroporto de Calama é uma das opções mais próximas). As Torres del Paine formam um parque nacional ao sul da Patagônia chilena, e contam com uma das cadeias montanhosas mais famosas do mundo, rodeado por lagos, cascatas e glaciares (a cidade de entrada é Puerto Natales). Punta Arenas esbanja multiculturalidade, com sua charmosa população de raízes croatas, espanholas, suíças, iugoslavas e galesas. A pequena Isla Negra é famosa por ser a residência do poeta Pablo Neruda (sua casa virou museu). Pucón é cercada pelo lago e vulcão Villarrica, onde pode-se praticar o “andinismo” (alpinismo nos Andes). Dá para entender porque a capital Santiago é tão popular entre os turistas – afinal como resistir ao encanto de sua arquitetura, seus palácios e mirantes, ou suas tão tradicionais vinícolas? Já Viña del Mar é hit no verão, com suas belas praias e clima badalado. Valparaiso está encravada entre dezenas de morros e colinas, formando uma paisagem surpreendente e com vistas incríveis. Por fim, a extremamente simbólica Ilha de Páscoa (“Rapa Nui”) é cercada de mitologia, graças ao seus “moais” – as estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku.
Como não incluir Machu Picchu numa viagem pela América do Sul? A cidade perdida dos incas, às margens do rio Urubamba, atrai visitantes do mundo inteiro, especialmente os que querem explorar a mítica área a pé, pelas trilhas em meio ao Vale Sagrado dos Incas – Aguas Calientes e Cuzco costumam ser as melhores cidades-base, e elas próprias valem uma boa visita. Lima é a capital bastante urbanizada do país, com muitos shopping centers, universidades, museus e um centro colonial bem conservado, com belos palácios e casarões. E Arequipa, terra de Mario Vargas Llosa, fica no sul do país, a 2.300 metros de altitude, em meio a um vale das montanhas desérticas da cordilheira dos Andes.
Cuenca é daquelas cidades que parecem saídas de um filme de época, com ruas e casarões tipicamente coloniais – tem um clima de interior e atrativos variados, como templos religiosos do século 16 e parques naturais conservados. Guayaquil geralmente é usada somente como porta de entrada para o Arquipélago de Galápagos (este próprio um destino imperdível para os exploradores de plantão, ainda que esteja a mil quilômetros da costa do Equador), mas também tem atrativos dos mais interessantes – como o Cerro Santa Ana e o Parque das Iguanas, além de estar a apenas uma hora das belas praias da Ruta del Sol. Já Baños é conhecida como o “Portão para a Amazônia”, por estar às margens do rio Pastaza, na bacia do rio Amazonas, e ao norte do vulcão Tungurahua – além de ser um centro de peregrinação católico, é famoso por suas fontes hidrotermais de água mineral. A paisagem da capital Quito é marcada pelos vulcões e geleiras e um teleférico leva o visitante até a Cruz Loma, a nada menos que 4.200 metros acima do nível do mar. E ao norte da cidade, na paróquia de San Antonio do Cantão de Quito, fica o monumento à linha do Equador, que divide o mundo em hemisfério norte e sul.
Um chá de folha de coca e o visitante já não vai sentir tanto os 2.640 metros de altitude da capital Bogotá, que oferece bons restaurantes, museus, parques e atrativos de cunho religioso e histórico. Cartagena costuma ser a parada preferida dos cruzeiros na região e é uma das cidades mais belas e conservadas do continente, com sua arquitetura colonial e ilhas com praias de areias brancas e água cristalina. Já na ponta sul do país, quase fronteira com o Equador, o Santuário de Las Lajas é daqueles lugares para levar para sempre na memória, com suas belezas naturais e arquitetônicas de tirar o fôlego. Falando em natureza, o Parque Tayrona abriga milhares de hectares de vegetação intocada, centenas de espécies animais e belas praias do caribe colombiano, tudo ao pé de gigantes cadeias montanhosas. E em tempos que muito se fala em Pablo Escobar, Medellín tem figurado no roteiro de muitos mochileiros – afinal, hoje é bastante segura, aconchegante e com vida cultural ativa.
A arquitetura colonial da capital Caracas é um de seus principais atrativos, além de belos parques verdes (destaque para o Parque del Este, projetado por Burle-Marx) e restaurantes de renome internacional. Maior parque marinho da América Latina, Los Roques tem algumas das paisagens mais paradisíacas do continente – nada menos que 42 ilhas e inúmeras opções para velejar, praticar windsurf, mergulho ou simplesmente relaxar e curtir a vida. Outra paisagem arrebatadora é a da Isla Margarita, um oásis natural em pleno mar do Caribe, com suas praias de areia branca, resorts de luxo e incrível vida marinha.